# No Limite Tendo a Zero
>Exacerbando a discrepância entre a perfeição matemática da natureza e a busca milenar e obsessiva do homem em se apropriar e imitar essa perfeição, o ensaio traz a acareação entre a magnitude natural e a inserção do ser humano moderno nesse contexto, suas criações, intervenções e posturas. É acima de tudo uma crítica carregada de ironia, a iniciar pelo título que se apropria de um conceito matemático para expor o quão ínfima é a presença do homem no meio.
# Morada
>O advento da Economia Compartilhada ampliou os horizontes da geração do emprego e da renda em proporções globais, a partir do uso colaborativo de veículos, livros e residências, dentre outros bens que, há bem pouco tempo, só poderiam ser usufruídos em larga escala através de sua pronta aquisição. Essa movimentação recente, entretanto, acarreta novas sensações, diálogos e relações entre pessoas e coisas, notadamente quando nos referimos ao compartilhamento de casas. Isso porque, longe do não-lugar proporcionado pela impessoalidade das hospedagens tradicionais, a exemplo de pousadas e hotéis, os espaços de estada compartilhados, em boa parte dos casos, são repletos de referências pessoais e históricas de seus moradores, sejam objetos, aromas, textos, imagens. Noutras palavras, suas paredes são impregnadas de vivências, ranhuras e lembranças. Nesses ambientes, verdadeiros lares, é compartilhado aos visitantes temporários um fragmento de vida: uma intimidade a um não-íntimo. Esse tipo de relação, ampliado pela efusão de tais novos serviços, gera dois fenômenos principais: a influência do espaço no visitante (o outro) e a sua resposta, o vice-versa. Quais as impressões, estranhamentos, conexões e amalgamias extraídas dessas novas relações de efêmera propriedade?
# Últimas Unidades
>Texto em produção









